Sentes que o dinheiro voa nas tuas mãos?

Fui crescendo com a crença de que o dinheiro não queria nada comigo e com o rótulo de que o dinheiro me voava das mãos.  

“O dinheiro parece água nas mãos da Ana”, ouvia com frequência por parte da minha família.  

 “Faço o que gosto, o dinheiro não é importante”. 

“Estou mais feliz assim do que quando sofria de ataques de pânico todos os dias”.  

Estas eram as frases que atirava quando na família me diziam que o negócio não me estava a dar dinheiro. 

A pouco e pouco fui conseguindo começar a ter algum rendimento com o meu negócio, mas a síndrome do dinheiro voador regressou.  

Tinha sempre tanta coisa para pagar, tantos cursos onde investir que nunca conseguia ter um mês com dinheiro de sobra… 

Um dia durante uma formação em que estava a participar fizemos um exercício onde tínhamos que escrever tudo o que representava para nós a palavra dinheiro.  

 “Não é a coisa mais importante”. “O importante é sermos felizes”. “Não compra tudo”, foram algumas das coisas que escrevi. 

 No final e após ouvir a partilha de todos os colegas percebi como era mal-amada a minha relação com o dinheiro. 

Dentro de mim as palavras propósito e dinheiro não andavam de mãos dadas.  

Eu acreditava, ainda que de uma forma inconsciente, que o facto de fazer o que me apaixonava era pagamento suficiente.  

Não podemos falar de empreendedorismo sem falar de dinheiro.  

Podes ter uma paixão, mas se não gerares dinheiro com isso, não tens um negócio. Tens um hobbie, um passatempo. 

Fui-me apercebendo com os anos que falar sobre dinheiro é quase um assunto proibido.  

Fica mal desejarmos dinheiro… Um dos primeiros livros que me veio parar às mãos sobre este tema foi “Os Segredos das Mente Milionária”, seguiram-se outros como “Pai Rico, Pai Pobre” e “Pense e Fique Rico”.  

A cada coisa que lia ‘caiam-me várias fichas’, de como muitas das nossas crenças limitadoras em relação ao dinheiro são passadas pelo mundo à nossa volta. 

Algumas dessas crenças são: 

“O dinheiro não cresce nas árvores”, “mais vale ter saúde do que dinheiro”, “o dinheiro não traz felicidade”.  

Isto são frases feitas, mas a verdade é que dentro da nossa mente tudo fica gravado e quando começamos a criar o nosso negócio, queremos ter mais dinheiro, mais prosperidade, abundância financeira, mas todas estas vozes vêm ao de cima.  

Dentro de ti pode existir uma parte que quer ganhar muito dinheiro, e uma outra parte que te faz pensar se realmente é correto ter a ambição de mais dinheiro.  

Estas duas vozes lutam constantemente e refletem-se em processos de autossabotagem que te impedem de ganhares aquilo que realmente vales com o teu trabalho.  

“Como vou cobrar por fazer algo que me apaixona?”  

O advogado também tem o dom da comunicação e cobra.  

O cozinheiro tem o talento de criar pratos deliciosos e cobra.  

O jogador de futebol tem o talento para jogar à bola e cobra. 

Por quê que nestas áreas haveria de ser diferente? 

Memoriza bem o que te vou dizer: Os nossos clientes valorizam o nosso trabalho na mesma proporção que nós nos valorizarmos. 

Grande parte das pessoas não valoriza o seu próprio trabalho e tem dificuldade em pedir dinheiro, em fazer uma venda, em dizer à pessoa que aquele é o preço do seu produto/serviço.  

Normalmente existe uma tendência em desvalorizar o que oferecem e muitos chegam a desistir do seu negócio porque não estão a ganhar dinheiro. 

Uma pergunta que à partida parece tão simples como: “Quanto dinheiro queres gerar com o teu negócio nos próximos seis meses?” torna-se, muitas vezes, um autêntico desafio de responder. 

  •  Já pensaste sobre este assunto desta maneira? 
  • Como é a tua relação com o dinheiro? 
  • Que sentimentos te gera este assunto? 

Deixo-te um exercício que também partilho no meu livro costumo fazer com os meus empreendedores que consiste em pedir-lhes para dizerem em voz alta a frase: “Eu gosto muito de dinheiro”

Experimenta também tu para começares a mudar as tuas crenças em relação ao dinheiro.  

Beijinhos e Abraços Inspiradores, 

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