Não cries um produto sem definir estas 6 coisas

1. A dor do teu público-alvo

Perceber a dor do teu público-alvo é meio caminho para conseguir despertar o desejo de adquirir o teu produto.

Se tocas na dor certa, garantes a atenção do teu futuro comprador.

Mas, o problema de muitos negócios é que não exploram esta parte.

Vamos ver exemplos?

Se eu quiser vender um liquidificador, a dor do meu cliente não é não conseguir fazer bons sumos. 

É provável que a dor do meu cliente seja já ter procurado por um bom liquidificador em todo o lado, mas nunca encontra um 100% funcional.

Ou então, talvez ele queira um liquidificador que seja mais fácil de limpar e que o deixe de sentir frustrado sempre que vai fazer um sumo.

Imagina que eu quero vender um programa para acabar com as noites mal dormidas. Será que eu vou só curar a dor de uma noite mal dormida?

Não!

Eu vou acabar com a sensação de frustração por não conseguir adormecer, ajudar o meu cliente a poupar dinheiro que iria gastar em soluções que não resultam e evitar que caia em problemas maiores como o síndrome do sono insuficiente (algo que pode acontecer se o problema persistir).

Consegues ver a diferença?

É importante IR A FUNDO nas dores do nosso público e pensar realmente em como é que ele sente.

Uma dica de ouro? Procurar fóruns e grupos de facebook sobre o tema.

2. Os sonhos e desejos do público

Agora que já “inspecionámos” as dores do cliente, é hora de despertar o sonho.

Mais do que adquirir o teu produto, o teu futuro cliente quer alcançar a transformação…

Ele não quer saber do veículo…

Só quer saber do destino final!

Então, planta a semente na sua cabeça…

No caso das insónias:

“Não precisas de continuar a viver com essa sensação pesada na cabeça. Imagina poderes voltar a sentir-te bem e descansado todos os dias, só recorrendo a tratamentos naturais”.

3. Promessa concreta do produto

A primeira coisa que deves ter em mente sobre a promessa é que ela significa um compromisso com o teu potencial cliente.

É teu dever, fazer com que ele acredite que será cumprida.

Depois de saberes exatamente quais são as dores do teu cliente, a promessa não será muito difícil de elaborar.

Mas, como já falamos antes, esta promessa tem de ser muito ESPECÍFICA.

4. As principais objeções

Sabes aquele ditado: “Homem prevenido, vale por dois?”. Ele também pode ser aplicado aos negócios!

Lista o máximo de objeções que alguém poderia levantar para não comprar o teu produto.

Tenta refutar todas elas, de forma clara e assertiva.

Mais tarde, isso pode ser incorporado na tua comunicação para eliminar as objeções antes mesmo que se tornem um obstáculo.

5. Os benefícios do produto

Falar sobre os benefícios do produto é diferente de listar as caraterísticas do produto.

Vamos buscar o exemplo de um frigorífico?

As caraterísticas:

-É preto (imaginemos)

-É classe AA

-Tem sistema anti bacteriano

-Tem um dispensador de água

-Garantia de 12 meses

Os benefícios:

Como é preto, não é necessário estares constantemente a limpá-lo.

Acabou-se a conta de luz gigante, com este frigorífico vais poupar dinheiro como nunca!

Bactérias que deixam a comida estragada? Nunca mais vais ter de te preocupar com isso.

Imagina só chegares a casa, num dia intenso de calor e teres à tua disposição em segundos, um copo de água fresca?

Estás com dúvidas porque já tiveste problemas com outros eletrodomésticos? Se tiveres qualquer problema, em 12 meses, podes fazer a tua reclamação e ter um frigorífico novo.

Faz sentido?

Agora como comunicar tudo isto?

6. A comunicação para o mercado

Hora de lançar o teu produto/serviço para o mercado! O lançamento deve ser pensado antes de apareceres “efetivamente” com o produto.

Através de técnicas de storytelling e posts de topo e meio de funil nas tuas redes sociais podes ir “preparando” o terreno para que o teu público esteja preparado para dizer o SIM à tua oferta.

É importante mostrares que és uma AUTORIDADE nesta área e se tiveres casos de sucesso, não hesites em mostrá-los.

Lembra-te que um produto/serviço vem resolver problemas.

McDonald’s acabou com os lanches demorados.

Spotify permite ouvir músicas sem pensar em qual música vais querer ouvir a seguir.

Netflix colocou um ponto final na preguiça de sair de casa para ir ao cinema.

Facebook permitiu que milhares de pessoas em qualquer parte do mundo comuniquem entre si.

E tu? Que problemas resolves e como é que vais criar um mundo do qual todos querem fazer parte?

Beijinhos e Abraços Inspiradores, 

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